Group: REVIEWED PHOTOGRAPHY
Anotações Provisórias Sobre Arte e Fotografia
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1) Arte Burguesa
A questão em relação ao que denominamos "arte burguesa" (que se poderia, a grosso modo, traduzir por "arte capitalista") não é apenas o fato de ela ser produzida por pessoas que pertencem a esta classe, seja por condição econômica, seja por condição de pensamento ou aspirações.
O mais importante(o mais sério) é ser dirigida a esta classe, na medida em que disputa os espaços, o gosto, as preferências e, evidentemente, as aquisições e a lógica de mercado associadas ao seu modo de ser.
Ou seja, o ponto é a dependência que se cria, incapaz de abrir outros horizontes senão os estritamente aceitos ou passíveis de serem incorporados e absorvidos pela burguesia.
Neste sentido, toda irreverência,todo gesto "revolucionário" ou contestatório, corre o risco de serem consumidos como se consome uma Coca-Cola, um perfume ou outros ítens conspícuos da moda, tornando-se de imediato, assimilados e digeridos pelo sistema dominante.
Dentro deste pensamento apenas a arte avessa ao consumo e rejeitada como são rejeitados os "produtos" da periferia, os produtos "sem marca",poderia ser a arte pela qual pudesse valer a pena o artista debater-se.
Mas isto traz como consequência a necessidade de se criar uma estética não-burguesa baseada na coragem, no desassombro na independência e, ao mesmo tempo no compromisso, no engajamento, na esperança de ser parte da luta eterna pela liberdade.
Desafio difícil e permanentemente ameaçado pelo risco que corre o artista de cair na contradição de ser seduzido e assimilado pelo próprio sistema que quer combater por perceber as limitações que ele impõe à sua criação.
A questão em relação ao que denominamos "arte burguesa" (que se poderia, a grosso modo, traduzir por "arte capitalista") não é apenas o fato de ela ser produzida por pessoas que pertencem a esta classe, seja por condição econômica, seja por condição de pensamento ou aspirações.
O mais importante(o mais sério) é ser dirigida a esta classe, na medida em que disputa os espaços, o gosto, as preferências e, evidentemente, as aquisições e a lógica de mercado associadas ao seu modo de ser.
Ou seja, o ponto é a dependência que se cria, incapaz de abrir outros horizontes senão os estritamente aceitos ou passíveis de serem incorporados e absorvidos pela burguesia.
Neste sentido, toda irreverência,todo gesto "revolucionário" ou contestatório, corre o risco de serem consumidos como se consome uma Coca-Cola, um perfume ou outros ítens conspícuos da moda, tornando-se de imediato, assimilados e digeridos pelo sistema dominante.
Dentro deste pensamento apenas a arte avessa ao consumo e rejeitada como são rejeitados os "produtos" da periferia, os produtos "sem marca",poderia ser a arte pela qual pudesse valer a pena o artista debater-se.
Mas isto traz como consequência a necessidade de se criar uma estética não-burguesa baseada na coragem, no desassombro na independência e, ao mesmo tempo no compromisso, no engajamento, na esperança de ser parte da luta eterna pela liberdade.
Desafio difícil e permanentemente ameaçado pelo risco que corre o artista de cair na contradição de ser seduzido e assimilado pelo próprio sistema que quer combater por perceber as limitações que ele impõe à sua criação.
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