Xata's photos
Rua Augusta, contrastes
|
|
|
|
DEUS É UM DESESPERO QUE COMEÇA ONDE TODOS OS OUTROS ACABAM.
GOD IS A DESPAIR BEGINS WHERE OTHERS END.
DIEU ESTUN DESESPOIR QUI COMMENCE LÀ OÙ TOUS LES AUTRES FINISSENT.
Emil Cioran
Saxicola rubicola, Cartaxo-comum
|
|
Upupa epops, Poupa
Calidris ferruginea, Pilrito-de-bico-comprido
|
|
|
Terreiro do Paço, Cais da Favorita
|
|
|
|
CR7
|
|
|
|
Casa do Ferreira das Tabuletas
|
|
|
|
Mandado edificar em 1864, nos antigos terrenos do Convento da Trindade, por Manuel Moreira Garcia, proprietário da Cervejaria Trindade.
A decoração exterior, em azulejo com motivos maçónicos, ficou a cargo de Luís Ferreira, director da Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego , conhecido por "Ferreira das Tabuletas". A decoração inclui seis figuras alegóricas - a Terra, a Água, o Comércio, a Indústria, a Ciência e a Agricultura.
Neste edifício onde morava, terá morrido Rafael Bordalo Pinheiro, criador do Zé Povinho, em 1905.
fonte: wiki
++++
Nota Histórico-Artistica
-------------------------------
Construída nos terrenos do extinto Convento da Santíssima Trindade, a Casa do Ferreira das Tabuletas integra um dos mais originais programas decorativos exteriores da arquitectura lisboeta.
Na realidade, foi Manuel Moreira Garcia, dono da Cervejaria da Trindade, galego maçon e capitalista, quem mandou edificar este edifício cerca de 1864, num dos lotes de terreno pertencente à casa conventual dos Trinos, que haviam sido vendidos em hasta pública após a extinção das ordens religiosas em 1834.
Depois da construção, o proprietário contratou o pintor e azulejador Luís Ferreira, o Ferreira das Tabuletas, para decorar a fachada do prédio e também o interior da cervejaria, instalada no edifício contíguo. Este programa decorativo compõe-se como um esquema cenográfico, que dá uma dimensão de profundidade e riqueza cromática ao edifício.
O prédio, de feição pombalina, apresenta a fachada dividida em três panos e quatro registos, e a composição azulejar preenche o espaço dos três pisos superiores por completo, integrando-se perfeitamente na estrutura arquitectónica.
O programa decorativo congrega os símbolos maçónicos, ligados aos ideais do proprietário, com diversas alegorias. Entre as janelas rasgadas na fachada - três em cada piso, dispostas a espaços regulares - foram pintados nichos com figuras humanas de gosto clássico, representando a Terra, a Água, a Indústria, o Comércio, a Agricultura e a Ciência. Nos extremos da fachada, em eixo, dispõem-se medalhões circulares com cabeças de leão, sendo este o símbolo heráldico de Moreira Garcia. No frontão da fachada foi colocado, ao centro, o Olho da Providência, envolto por cornucópias, frutos e enrolamentos de acanto. O espaço interior da casa segue a tipologia pombalina.
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR, I.P./ 19-09-07
Elevador de Santa Justa3
|
|
Elevador de Santa Justa2
|
|
Elevador de Santa Justa
|
|
|
|
O Elevador de Santa Justa foi inaugurado a 10 de julho de 1902 e é o único elevador vertical em Lisboa que presta um serviço público. Trata-se de um trabalho do arquiteto Raoul Mesnier du Ponsard, com uma estrutura de ferro fundido, enriquecido com trabalhos em filigrana. Em 2002 foi classificado como Monumento Nacional.
Percurso: Rua do Ouro - Largo do Carmo
*****
The 'Santa Justa' lift was inaugurated on the 10th July 1902 and it is the only vertical lift in Lisbon for public service. It was built by the architect Raoul Mesnier du Ponsard and has a cast iron structure, enriched with filigree details. In 2002 it was classified as a National Monument.
Route: Largo do Carmo - Rua do Ouro
Fonte: carris.transporteslisboa.pt/pt/ascensores-e-elevador
Arco da rua Augusta
|
|
|
|
Praça do Comercio
|
|
|
|
Cais das Colunas
|
|
|
|
Arco da rua Augusta
|
|
Cais das Colunas
|
|
Rua das Amoreiras
|
|
|
|
Jardim das Amoreiras
|
|
|
|
Mãe de Água
|
|
|
|
A entrada em Lisboa do Aqueduto das Águas Livres, marcada pelo arco da Rua das Amoreiras, realizado pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel, entre 1746 e 1748, fechou-se no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.
A cisterna conheceu três plantas, apresentando um projecto inicial cuja implantação incluía mais três arcos levando o edifício até à face norte do Largo do Rato. No projecto final, o reservatório surgiu simplificado com a diminuição do número de tanques e da carga decorativa exterior.
Após a morte de Carlos Mardel, em 1763, o reservatório final do Aqueduto, iniciado em 1746, ainda estava por concluir. A obra foi retomada, em 1771, por Reinaldo Manuel dos Santos, que introduziu algumas modificações ao plano inicial.
As principais alterações ao projecto sentiram-se na cobertura do edifício, na cascata e na substituição das quatro colunas toscanas, projectadas por Mardel, por quatro robustos pilares quadrangulares.
A obra do reservatório, apesar de ter sido várias vezes retomada, mesmo após a morte de Reinaldo dos Santos, em 1791, só viu terminado o remate da cobertura e mais alguns pormenores em 1834, já durante no reinado de D. Maria II.
Actualmente, o Reservatório da Mãe d’Água apresenta-se como um espaço amplo, luzente e unificado, sugerindo o seu interior a planta de uma igreja estilo Salão, propondo a sacralidade do espaço.
A água das nascentes jorra da boca de um golfinho sobre uma cascata, construída com pedra transportada das nascentes do Aqueduto das Águas Livres, e converge para o tanque de sete metros e meio de profundidade, que apresenta uma capacidade de 5.500 m3. Do tanque emergem quatro colunas que sustentam um tecto de abóbadas de aresta que, por sua vez, suporta o magnífico terraço panorâmico sobre a cidade de Lisboa.
Na frente ocidental deste reservatório encontra-se a Casa do Registo, local onde se controlavam os caudais de água que partiam para os chafarizes, fábricas, conventos e casas nobres.
Fonte: www.epal.pt/EPAL/menu/museu-da-água/exposição-permanente-património-associado/reservatório-da-mãe-d-água-das-amoreiras
FOR ANOTHER VIEW CLICK ON PIC BELOW