1/1000 • f/10.0 • 28.0 mm • ISO 100 •
LEICA CAMERA AG LEICA Q (Typ 116)
28.0 mm f/1.7
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Cabo Espichel, NS do Cabo


O culto medieval a Nossa Senhora do Cabo ou Santa Maria da Pedra de Mua - por vezes confundido erradamente com a devoção a Nossa Senhora da Arrábida, que a tradição afirma datar de 1215 - é documentalmente mencionado pela primeira vez numa carta régia de D. Pedro I, datada de 1366, e constitui uma das mais antigas e interessantes manifestações de religiosidade popular em Portugal.
Divulgado o miraculoso achamento da imagem de Nossa Senhora no espigão rochoso do Cabo Espichel, muito rapidamente o culto terá levedado, não só entre as localidades mais ou menos vizinhas da margem sul do Tejo, mas sobretudo na margem norte do rio, recobrindo praticamente todo o território da região saloia. Aqui viria a atingir assinalável relevo, ficando conhecido pela designação de "círio saloio", "círio real" ou "círio do bodo", tendo não poucas vezes contado com a especial proteção da Família Real.
É possível - até provável - que o culto a Nossa Senhora do Cabo constitua a cristianização tardia de cultos muito anteriores que houvessem já sobrenaturalizado o local, num contínuo de sucessivas sacralizações que se estendem desde a época pré-histórica até ao domínio muçulmano. A zona saloia onde a devoção à Senhora do Espichel irá assumir eloquentíssima expressão é, precisamente, uma região cultural e antropológica de forte substracto mouro; e a vizinha localidade da Azoia (do árabe az-zawiya) indica a existência de antigas peregrinações ao túmulo de um homem santo, das quais os círios em honra da Senhora do Cabo constituiriam afinal a (re)atualização cristã.
Para ler mais:
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Culto_a_Nossa_Senhora_do_Cabo
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Divulgado o miraculoso achamento da imagem de Nossa Senhora no espigão rochoso do Cabo Espichel, muito rapidamente o culto terá levedado, não só entre as localidades mais ou menos vizinhas da margem sul do Tejo, mas sobretudo na margem norte do rio, recobrindo praticamente todo o território da região saloia. Aqui viria a atingir assinalável relevo, ficando conhecido pela designação de "círio saloio", "círio real" ou "círio do bodo", tendo não poucas vezes contado com a especial proteção da Família Real.
É possível - até provável - que o culto a Nossa Senhora do Cabo constitua a cristianização tardia de cultos muito anteriores que houvessem já sobrenaturalizado o local, num contínuo de sucessivas sacralizações que se estendem desde a época pré-histórica até ao domínio muçulmano. A zona saloia onde a devoção à Senhora do Espichel irá assumir eloquentíssima expressão é, precisamente, uma região cultural e antropológica de forte substracto mouro; e a vizinha localidade da Azoia (do árabe az-zawiya) indica a existência de antigas peregrinações ao túmulo de um homem santo, das quais os círios em honra da Senhora do Cabo constituiriam afinal a (re)atualização cristã.
Para ler mais:
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Culto_a_Nossa_Senhora_do_Cabo
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